Música
26 de Maio - Sábado - 22h00
Praça d' Armas
Preço único - 25 €
Direcção Musical - Maestro Armando Vidal
Solistas - Carlos Guilherme, Raquel Adão e Rui Beata
Coros - Coro de Villa Garcia de Arosa (Galiza) e Coro da OP - Companhia Portuguesa de Ópera
Piano - Alexandra Simpson e Helder Marques
Percussão - Grupo de Percussão da OP - Companhia Portuguesa de Ópera
Performance - Novo Circo Arthemis
Pirotecnia - Ivo Show
26 de Maio - Sábado - 22h00
Praça d' Armas
Preço único - 25 €
Direcção Musical - Maestro Armando Vidal
Solistas - Carlos Guilherme, Raquel Adão e Rui Beata
Coros - Coro de Villa Garcia de Arosa (Galiza) e Coro da OP - Companhia Portuguesa de Ópera
Piano - Alexandra Simpson e Helder Marques
Percussão - Grupo de Percussão da OP - Companhia Portuguesa de Ópera
Performance - Novo Circo Arthemis
Pirotecnia - Ivo Show
Cantata cénica de Carl Orff - Carmina no Castelo
"Carmina Burana" de Carl Orff, considerada a cantata cénica mais célebre de todos os tempos, vai ser representada no Castelo de S. Jorge, em Lisboa, a 26 de Maio, a partir das 22h00.
Entre solistas, coralistas, pianistas, percussionistas, bailarinos e acrobatas, a encenação juntará 47 pessoas no palco montado na Praça das Armas do monumento, espaço privilegiado para este tipo de espectáculos.
Realizada pela OP, Companhia Portuguesa de Ópera e produzida pela EVI eventos ibéricos, a "Carmina Burana" – parte de uma trilogia do compositor alemão Carl Orff – será interpretada pelos cantores Carlos Guilherme, Raquel Adão e Rui Beata, sob a direcção do maestro Armando Vidal.
Participam ainda o Grupo de Percussão e o Coro da OP, os pianistas Alexandra Simpson e Helder Marques e o Coro de Villa Garcia de Arosa (Galiza).O espectáculo será complementado com performances pelo Novo Circo Arthemis e com a pirotécnica de Ivo Show.
Baseada em textos descobertos num antigo mosteiro beneditino, "Carmina Burana" apresenta a lírica trovadoresca medieval que cantava o prazer da bebida, os excessos, a fugacidade do tempo e o amor.
O Castelo de São Jorge, é um espaço único de cultura e lazer, com singulares motivos de interesse, históricos, arquitectónicos e lúdicos.
Propriedade do Estado, classificado como Monumento Nacional em 1910, foi cedido à Câmara Municipal de Lisboa, em 1942.
Por deliberação da Assembleia Municipal de Lisboa, a gestão do Castelo de São Jorge é confiada à EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural de Lisboa, E. M. em 1995.
Enquanto Monumento Nacional, o Castelo de São Jorge, encontra-se abrangido pelas disposições da Lei que estabelece as bases da política e do regime de protecção e valorização do património cultural. Neste sentido, o conhecimento, estudo, protecção, valorização e divulgação, constituem o principio orientador de todas as actividades desenvolvidas, que se concretizam nas várias possibilidades de compreender / sentir o monumento que se oferecem.
Aberto ao público 365 dias por ano, é um local onde pode disfrutar do património, conhecer a história da cidade de Lisboa na Olisipónia, descobrir vistas inéditas na Câmara Escura – Torre de Ulisses, disfrutar dos jardins e miradouros e encantar-se com a música, o teatro, os festivais e exposições que vão animando os dias no Castelo.
O Castelo de São Jorge, reflecte valores de memória e antiguidade que atestam a sua singular relevância histórica, arqueológica e arquitectónica, no contexto do património cultural nacional.
Os vestígios mais antigos de ocupação do local remontam à Idade do Ferro, época em que provavelmente aí se situava um povoado fortificado. Desde então, foi adquirindo formas e vivências diversas, apagadas pelo tempo, mas testemunhadas pelos vestígios múltiplos que os trabalhos arqueológicos a decorrer desde 1996, têm vindo a pôr a descoberto.
A existência de um castelo propriamente dito data do séc. X – XI, altura em que Lisboa era uma importante cidade portuária muçulmana. Em meados do séc. XI, na sequência de várias obras de reorganização urbana do topo da colina, define-se a área que hoje ocupa, datando, também, dessa época o bairro islâmico situado a nascente.
Em 1147, D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, conquista o Castelo e a cidade aos mouros.
De meados do séc. XIII até ao início do séc. XVI, o Castelo conhece o seu período áureo. Transforma-se em Paço Real, ampliam-se os espaços antigos, constroem-se outros novos, instala-se o rei, a corte, os serviços do tombo, recebem-se personagens ilustres, nacionais e estrangeiras, assiste-se à primeira peça de Gil Vicente.
Com a transferência da residência real e da corte para a baixa da cidade, os terramotos de 1531 e 1755, e o retomar da função militar e de outras novas, vai-se acentuando a descaracterização do Castelo e do Paço Real pelas sucessivas construções que o vão escondendo dos olhares.
É no decorrer do século XX que se redescobre o Castelo, os vestígios do antigo Paço Real, a Alcáçova islâmica e as vivências de outrora.
As intervenções de 1938-40, conferiram-lhe a imponência actual.
As outras que se seguiram, em particular as que se iniciaram na última década do século XX, contribuíram de forma singular para avivar a memória e lembrar a antiguidade da ocupação no topo da colina, restituindo à História páginas que estavam em branco.
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