04 agosto 2007
Mosteiro de Alcobaça
Segundo a lenda foi uma promessa que levou à fundação do mosteiro no longínquo ano de 1178. Os painéis de azulejos da Sala dos Reis (recepção e loja de museu) historiam esse compromisso de D. Afonso Henriques para com São Bernardo, Abade de Claraval em ofertar a “Herdade de Alcobaça” caso vencesse os mouros na tomada de Santarém.
É lá que repousam D. Pedro e D. Inês os protagonistas de um dos dramas mais intensos da História de Portugal. Ele foi o rei casado e cego de amores pela aia da mulher, ela a cortesã elevada a rainha mesmo depois de morta. Jazem frente a frente para que, segundo a lenda, se possam ver assim que chegar o dia da Ressurreição. Os túmulos são duas autênticas jóias da escultura tumular do século XIV mas o seu autor é desconhecido.
Fundado em 1178 pelos Monges de Cister apresenta uma notável fachada com portal gótico e torreões barrocos. No interior destaca-se a grandiosidade da nave central, os túmulos de D. Pedro e D. Inês, o Claustro de D. Dinis, a casa do Capítulo, a Cozinha dos Monges e o Dormitório.
Integra a maior igreja do país, em cuja fachada monumental se harmonizam a robustez românica e a acentuada verticalidade do gótico, com posterior vislumbre barroco. No interior, impera a austeridade prescrita por S. Bernardo, nas suas três naves despidas de adornos. O claustro mais antigo, patrocinado por D. Dinis, contrasta, com os seus capitéis decorados, com a temperança dominante. Destaca-se a Sala dos Túmulos, a primeira experiência neogótica no país, onde repousam D. Pedro e D. Inês de Castro naqueles que são considerados os mais preciosos exemplares da tumulária medieval portuguesa.
Está classificado com Património Mundial.
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